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Programa Nilson de Oliveira

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‘Não aparento ter essa idade, me cuido à beça’, diz Marcos Pasquim sobre os 50 anos

Lá pelas tantas, a conversa com o ator Marcos Pasquim vira uma discussão saudável sobre a importância do galã para o imaginário popular. Ele, que interpretou tantos ao longo de quase três décadas de carreira, é praticamente PhD no assunto. “É uma figura essencial para a trama de uma novela, pois representa o sonho da telespectadora. A amiga olha e pensa: ‘Que homem bonito!’. Na vida real, nunca me senti nesse papel, entende? Mas estou satisfeito com o que vejo refletido no espelho.”

Pasquim completou 50 anos em junho e diz que continua com o mesmo vigor de sempre. “Não aparento ter essa idade, me cuido à beça. Durmo bem, me alimento direito. Talvez o corpo fique um pouco mais cansado. De vez em quando, surge uma dorzinha no joelho, uma ruga no rosto… O pior envelhecimento é na cabeça. Sendo sincero, os 30 foram um tabu, provavelmente por minha imaturidade. Mas vi que não deu em nada e passei ileso pelos 40.”

Foi na faixa dos 40 que o ator deixou transparecer seu “lado vaidoso” ao se submeter a uma cirurgia de transplante capilar. “Meu cabelo é minha maior preocupação”, afirma. “O procedimento durou cerca de sete horas e não tive qualquer problema ou dor. O pós-operatório é um tiquinho chato. Na cama, era preciso deitar num angulo de 45°. E minha vaidade fica por aí. Nunca apliquei Botox ou fiz qualquer outra intervenção no corpo.”

O corpo, aliás, foi uma ferramenta bastante explorada em sua trajetória profissional. O autor Carlos Lombardi adorava escrever cenas em que Pasquim aparecia sem camisa. Foi assim em “Uga uga”, “O quinto dos infernos”, “Kubanacan”, “Bang Bang” e “Pé na jaca”. “Eu não chegava e dizia que iria ‘descamisado’. Estava sempre no texto. A iniciativa não era minha, para ficar claro. Mas eu tirava porque podia. Malho desde a adolescência.”

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